Sobre o Natal +…

Nos dias 20 a 23 de dezembro, nas paróquias de Camarate e Apelação (Lisboa) teve lugar o Natal+, uma atividade de voluntariado missionário e de preparação para uma melhor vivência do Natal.IMG_0121

Através dos momentos de oração, da animação de celebrações nas comunidades destas paróquias, das visitas a lares de idosos e doentes e das atividades com crianças de três bairros, crianças africanas e de etnia cigana, sobretudo, pudemos viver o verdadeiro significado do IMG-20181222-WA0065Natal.

Sem luzes de Natal, sem centros comerciais luxuosos, sem grandes banquetes e festas. Apenas momentos simples de partilha, entrega, doação, em que todos demos aquilo que somos mais do que aquilo que temos e, sem dúvida, recebemos e aprendemos muito mais.

Tocaram-me, especialmente, dois momentos: um foi o almoço de sábado, dia 22, num dos bairros sociais, o Bairro da Quinta das Mós, preparado por nós e por mulheres ciganas. As crianças, os jovens, mulheres e senhoras mais idosas de etnia cigana que por ali passavam e que ajudaram a preparar, todos comemos, e se a certa altura parecia que não ia chegar, a verdade é que todos ficaram satisfeitos! Foi uma partilha muito bonita!

 

IMG_20181221_201959Outro momento foi o que me deparei com a Árvore da Esperança, a árvore de Natal que foi construída no Bairro da Torre (um bairro de barracas), feita de tábuas de madeira. De noite, neste bairro sem eletricidade, a árvore brilhava com luzes alimentadas a energia solar… Uma luz que brilha no escuro. Como o Menino que veio ao mundo, uma luz singela, humilde, mas que brilha forte e veio mudar todo o mundo!

Sem dúvida que foi uma experiência muito forte! E que ajudou a agradecer e a viver

melhor o que é, de verdade, o Natal: a celebração do Amor tão grande de Deus que se faz pequenino por nós… Tão pequenino como um bebé numa gruta perdida numa aldeia de Israel. Deus Menino que encontrámos, nestes dias, nas crianças, nos idosos, nas famílias que nos acolhem (sim! No Natal+ dormimos em casas de famílias de Camarate e Apelação!), em nós mesmos, que está no nosso coração e que quer gritar e fazer-se ouvir através de nós!

Filipe Oliveira

 

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